O Ministério do Meio Ambiente, juntamente com o Ministério das Cidades, disponibilizou um documento sobre sustentabilidade urbana.
Intitulado “Sustentabilidade urbana: impactos do desenvolvimento econômico e suas consequências sobre o processo de urbanização em países emergentes”, o documento está dividido em três volumes: habitação social e sustentabilidade urbana; saneamento básico e mobilidade urbana.
Sustentabilidade urbana: mas… o que é mobilidade urbana?
Mobilidade urbana é tudo aquilo que diz respeito ao deslocamento das pessoas dentro do perímetro urbano. Aí você pode pensar: “ué… isso é óbvio”! Mas acredite, essa tão sonhada e falada “mobilidade” é muito complexa.
Olhe ao seu redor: ambulâncias, carros, ônibus, metrô, trem, bicicletas, pedestres, pessoas dificuldade de locomoção…ufa, e por aí vai! Precisamos pensar em disponibilizar infraestrutura e ferramentas para essa movimentação, com transporte público viário, ferroviário e fluvial com sistemas inteligentes.
Quem deve promover a mobilidade urbana?
Deve ser provida pelas próprias cidades, de maneira que seus habitantes possam exercer seu direito de ir e vir livremente, de forma rápida, eficiente e sustentável.
O que é mobilidade urbana sustentável?
A mobilidade urbana sustentável trata dos esforços para realizar ações para minimizar os impactos ambientais, que englobam questões como a poluição visual, sonoro e do ar. Aqui é que mora o grande desafio. As megalópoles tiveram crescimento desordenado e não planejado, causando o caos urbano que acompanhamos diariamente.
Somente na última década, a frota de automóveis do país aumento 120% atingindo a marca de quase 50 milhões de automóveis no Brasil, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
E esse número nem levamos em consideração ônibus, motos, caminhões, micro-ônibus e utilitários. Somando essas categorias a gente passa dos 80 milhões de veículos rodando pelas cidades brasileiras. Diga para a gente, o cenário é ou não é bem complexo?
Muitas cidades ao redor do mundo já passaram por mudanças, algumas bem radicais, para tentar alcançar esse tão sonhado objetivo.
Quais os esforços em prol da sustentabilidade urbana?
Mas os esforços para alcançar melhorias nos grandes centros urbanos são constante e com esse objetivo é que o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com o Ministério das Cidades e a ONU-Habitat, disponibilizou para download o estudo que visa discutir os possíveis impactos de processos de mudanças, em especial relacionadas ao crescimento econômico, sobre o setor de saneamento, em suas diversas características, desde política pública até infraestrutura sanitária, abordando as diversas esferas federativas.
A elaboração do estudo relaciona-se com a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20, junho/2012) e com o VI Fórum Urbano Mundial (Nápoles, setembro/2012).
O apelo à economia verde e à estrutura institucional para a sustentabilidade, da Rio+20, e ao tema das cidades, incluindo os quatro eixos temáticos a serem tratados no VI Fórum – planejamento urbano; equidade e prosperidade; cidades produtivas; mobilidade urbana, energia e ambiente – claramente se articulam com a discussão aqui desenvolvida.
De toda forma, é preciso ampliar os debates para o interesse da questão, tais como a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das Cidades, pensando sempre na melhoria da qualidade e da eficiência dos deslocamentos por parte das pessoas que vivem nas cidades.
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