As variações de humor durante a gestação são normais, pois são resultado das alterações dos níveis hormonais que a mulher sofre nesta fase. Porém, se estas variações se mantiverem por semanas ou meses, a mulher deve conversar com seu obstetra para avaliar a situação e verificar se pode estar com depressão.
E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 8% das brasileiras têm ou tiveram depressão durante a gravidez. Sobretudo as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 10% das participantes.
A depressão durante a gestação pode resultar em desinteresse pela gravidez e trazer consequências para o bebê. E 20% das brasileiras acreditam que a depressão, impactou o relacionamento com o seu/sua filho(a). Roraima é o estado em que mais mulheres sentiram sua relação impactada, com 29% das entrevistadas.
No Distrito Federal e em São Paulo, 20% e 19% respectivamente, perceberam o impacto na relação com seus filhos. Já no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o percentual é de 17%. E o estado com o menor impacto nos relacionamentos de mãe e filho é o Amapá, com 9% das participantes.
Ademais, um estudo feito pelo Instituto de Psiquiatria e Neurociência do King’s College London, no Reino Unido, e publicado na revista científica Psychoneuroendocrinology, revela que os bebês de mães que tiveram depressão na gestação são mais sensíveis. Se mostraram mais hiperativos, chorosos e produziram cortisol em circunstâncias que as demais crianças encaram com normalidade.
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