Antecipação da restituição do Imposto de Renda é interessante para de boa parte dos brasileiros.
Na reta final da entrega da declaração do Imposto de Renda – o prazo termina em 28 de abril. Muitos consideram uma saída para “desafogar” o orçamento. Sem considerar que se há um problema financeiro, não será a entrada antecipada de dinheiro que irá resolvê-lo.
Trata-se de um empréstimo, é preciso considerar os juros e ter certeza de que não cairá na malha fina. Pois se for o caso acabará arcando com as parcelas do próprio bolso.
A questão é mais profunda, diz respeito aos hábitos e comportamentos que o levaram a precisar deste empréstimo.
Se o problema for uma dívida com juros altos, maiores do que os da antecipação, pode ser um bom negócio. Contudo é preciso ter consciência de que trocar uma dívida pela outra não é a solução.
Ainda assim, é importante fazer uma boa pesquisa entre as instituições financeiras, já que as taxas variam muito.
Antecipação da restituição do Imposto de Renda
A vantagem da liberação rápida do dinheiro na conta corrente tem um custo, que vai além dos juros: os riscos.
Afinal, além de perder dinheiro ao pagar as taxas, há a possibilidade de haver alguma inconsistência na declaração e o valor devolvido pela Receita ser menor do que o esperado – o que não muda em nada o empréstimo tomado anteriormente.
Ou seja, é preciso ter certeza de que a declaração está perfeita. Por isso é válido se organizar, separando documentos para que possa justificar o que está declarando.
Por se tratar de um relatório minucioso em alguns casos, é válido buscar a assessoria de um especialista contábil.
Ainda assim, a principal recomendação é que, antes de tomar qualquer decisão, o contribuinte faça um diagnóstico financeiro para ter consciência de que forma gasta o seu dinheiro e possa identificar pontos de melhoria, para que não mais precise de rendas extras para manter o equilíbrio financeiro.
Antecipação da restituição do Imposto de Renda: recomendação
“Os que vão receber a restituição no primeiro lote precisam investir o valor em um fundo adequado para o prazo em que se deseja atingir um objetivo, afinal de nada adianta manter uma quantia destinada para a realização de um sonho de longo prazo na poupança, por exemplo. Assim se tornaria mais vantajoso receber nos últimos lotes, já que o governo paga as correções”, explica Reinaldo Domingos, doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
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