Coworking: flexibilidade, baixo investimento, estrutura empresarial!

O termo coworking, que também pode ser escrito co-working, significa dividir o espaço de trabalho. Ou seja, profissionais de diferentes segmentos (diferentes empresas) que dividem um mesmo local, um mesmo escritório para colocar em prática seus serviços.

Quem não sonha trabalhar do lado de casa, deixar de pegar o trânsito carregado de São Paulo, evitar aquele metrô cheio… Enfim, ter seu próprio escritório e, melhor, perto de casa?! Mas para ter seu próprio cantinho acaba ficando caro e a infraestrutura leva tempo para ser consolidada. E muitas vezes faltam tempo de dinheiro!

A boa notícia é que como o mercado de trabalho vem mudando, a oportunidade de montar o próprio negócio passou a ser uma realidade. Com essa realidade, várias facilidades acabam surgindo para tirar o profissional do mercado informal e passar a empreender de verdade! Em razão disso, alguns novos conceitos apareceram no mercado, um deles é o coworking.

Um dos principais objetivos do escritório compartilhado, termo usado em português, é a diminuição de custos. Mas o coworking vai muito, além disso.

“O coworking ajuda, principalmente de início, porque é flexível, o investimento inicial é relativamente baixo, e dá liberdade para que o profissional foque apenas nos negócios, sem ter a preocupação com a manutenção de um escritório convencional. O coworking também permite que a empresa pequena, por exemplo, tenha a infraestrutura de empresa grande, o que dá igualdade de condições profissionais, situação que as vezes esse empreendedor não teria de imediato.” Explica Fabio Baptista, Administrador do Coworking Office.

Como o espaço é compartilhado por profissionais de diversas áreas, o coworking proporciona a troca de ideias e informações, podendo inclusive servir como networking para futuros negócios.

Há 2 anos em coworking, o empresário Gabriel Gigner, Diretor da Engenharia das Vendas, resolveu trabalhar em coworking. “Minha empresa existe desde 1990. Eu tinha escritório próprio, mas o custo era muito alto e eu tinha pouca visita de cliente. Resolvi vir para o coworking. O primeiro coworking que estive não era bem localizado, era muito pequeno, eu pegava muito trânsito para chegar. Comecei a pesquisar e encontrei o coworking Office. Resolvi investir neste ponto porque está bem localizado, a Vila Olímpia é uma região nobre e um rico polo comercial. O Coworking Office também tem boa estrutura, de internet, de estacionamento. É um bom custo benefício.” Explica Gabriel.

A diminuição de “cadeiras”, termo usado no mercado para designar a contração de gastos com a mão de obra, reduziu os custos da empresa de Gabriel. Hoje ele e a esposa, Annik Chut, Diretora Operacional da Engenharia de Vendas, trabalham juntos e concordam que o coworking facilita a vida profissional. “Ter um espaço físico, mesmo que pequeno, sai caro, em muitos casos não se paga. Um coworking é como uma clínica de médicos. Em um mesmo espaço físico, os médicos trabalham suas especialidades de forma separada e ao mesmo tempo efetiva.” Compara Annik.

Fabio Baptista, Administrador do Coworking Office, localizado na Vila Olímpia, região empresarial, vizinha a Vila Nova Conceição, recebeu nossa equipe para um bate papo.

Nesse encontro, Fabio traz dicas desse novo cenário empresarial.

Vila Nova Conceição SP: Fabio, há quanto tempo existe o Coworking Office?

Fabio Baptista: Desde 2013, na região da Vila Olímpia, já acolhe um grande número de empresários e empresas, de vários tamanhos e segmentos.

Vila Nova Conceição SP: Qual a média de pessoas que uma empresa em coworking pode/deve ter?

Fabio Batista: Em média, até 20 pessoas é um bom número para manter uma empresa trabalhando em coworking. A partir de 20 pessoas, acredito que seja melhor fazer as contas para verificar se é rentável ou não o escritório próprio.

Vila Nova Conceição SP: Bom, uma das vantagens financeiras do coworking é a divisão compartilhada de custos. Agora, além disso, como fica o relacionamento entre as diferentes empresas, os diferentes segmentos?

Fabio Baptista: O home office ocasiona isolamento, em contrapartida, no coworking sempre acontece uma conversa no café, que ocasiona a troca ideias, compartilhamento de novidades, intercâmbio de informação. Tudo isso, motiva, incentiva e dá uma arejada na rotina.

Quando você sai do escritório e vai para casa, é como se o trabalho, naquele dia tivesse terminado. A pessoa chega em casa e vai descansar. Não há confusão entre casa e trabalho. As coisas ficam mais definidas.

Vila Nova Conceição SP: Como surgiu o Coworking Office?

Fabio Baptista: O Coworking Office surgiu pela minha experiência em trabalhar com escritórios. Montando escritórios e trabalhando em coworkings fora do Brasil, eu tive a ideia de criar esse serviço por aqui.

Escolhi a Vila Olímpia por conta da boa localização. A proposta era montar um serviço com uma estrutura de empresa grande, que vai desde o cabeamento, a links de internet, passando por adaptação do andar, inclusive banheiros. Na nossa proposta também não há possibilidade de aluguel por hora, apenas contratos fechados, fixos. Todos se conhecem. Isso dá segurança para quem trabalha aqui. Fazemos o cadastro de cada empresário e de sua empresa. Levantamos todas as informações. É muito seguro.

A ideia é proporcionar ao empreendedor um espaço fixo, onde ele possa ir visitar o cliente e na volta tenha o conforto e a segurança de ter seu espaço reservado para elaborar propostas, pedidos, apresentações.

Vila Nova Conceição SP: E com relação ao horário de trabalho?

Fabio Baptista: Acesso 24 horas, ao profissional que tem escritório fixo aqui no Coworking Offices. Se a pessoa resolve ficar até às 22:00 / 23:00 horas trabalhando, não há problema algum. Ela tem acesso livre.

O prédio tem boa segurança. Tudo aqui é filmado. Outro fator importante, é que estamos em uma ótima região, o local é tranquilo, no sentido de não haver problemas de violência.

Vila Nova Conceição SP: Fabio, e a questão da crise, como o coworking vê essa fase?

Fabio Baptista: Eu acredito que com a crise todo mundo sofre, as necessidades mudam, todo anda mais devagar. Em contra partida o setor de coworking, acaba sendo uma boa opção, porque as pessoas precisam trabalhar. Não dá para parar e esperar a crise passar.

O coworking é um investimento relativamente barato, principalmente se comparado a montagem de um escritório, as pessoas acabam optando, até para fazer networking, conhecer novas empresas e novas oportunidades de negócios.

Ainda é um produto novo. As pessoas começam a descobrir o conceito e começam a comparar com o escritório tradicional.

Nos Estados Unidos cerca de 30 a 40% das pessoas que trabalham em coworking já são funcionários de grandes empresas.

Vila Nova Conceição SP: Para as grandes empresas, como fica esse cenário de crise?

Fabio Baptista: Antes, as grandes empresas tinham que ter um escritório central e outros pequenos escritórios espalhados pelas regiões.

Em uma cidade grande como São Paulo, por exemplo, a empresa precisa de um representante em cada região, porque com o trânsito carregado que vivemos, fica quase impossível visitar mais de dois clientes em um mesmo dia, tendo que atravessar a cidade.

Então, para facilitar, ganhar tempo e dinheiro é preciso um ponto de apoio em cada região. Montar esses pontos individuais requer um alto investimento inicial.

A estrutura de coworking permite que a empresa tenha um escritório em cada região, facilitando a comunicação com seus clientes e também com seus funcionários, sem ter a preocupação com a administração operação do local. O que resulta em ganho de tempo e economia financeira.

Vila Nova Conceição SP: O conceito de coworking é novo no Brasil, como você o futuro desse segmento?

Fabio Baptista: Bom, essa é uma alternativa que vem crescendo. Isso é fato.

Eu acredito que no Brasil vai acontecer a mesma coisa que acontece hoje nos Estados Unidos. É só uma questão de tempo.

Eu como empresário, já presenciei muitas vezes empresas que estão fora de São Paulo que precisam de uma base por aqui.

A medida que essas empresas têm que fazer uma expansão, facilita alocar o pessoal de vendas, por exemplo, em um coworking. Porque vai facilitar o deslocamento dos funcionários, a empresa vai ter uma base fixa sem se preocupar com a manutenção da infraestrutura, isso é por minha conta, e melhor, vai focar apenas no desenvolvimento das atividades profissionais.

Aqui eu tenho atendimento personalizado de cada empresa.

Vila Nova Conceição SP: mas como é possível fazer isso?

Fabio Baptista: O atendimento é personalizado porque utilizo tecnologia digital.

Assim que fechamos o coworking fixo, já cadastro o nome da empresa e número do ramal dela.

Quando toca o telefone já aparece o nome da empresa cadastrada aqui no coworking. A partir de então, a ligação de forma personalizada.

Se meu cliente não puder atender ou não estiver por aqui, nós anotamos o recado e passamos via celular ou e-mail. Fica a cargo de cada um, como prefere receber a mensagem.

Vila Nova Conceição SP: E o compartilhamento de internet, como é feito em coworking?

Fabio Baptista: A internet é outro fator importante para nós.

Temos 4 links de internet de fornecedores distintos. Normalmente no escritório as empresas têm apenas um fornecedor, se cair a rede, a empresa fica sem conexão.

E além do prejuízo pelo atraso de trabalho, a empresa vai gastar tempo para resolver.

Confira também:
Coworking X Home Office
Planejamento em tempos de crise
14 dicas para escolher um coworking
Escritório Virtual: investimento que cabe no bolso!

SERVIÇO

Coworking Office
End.: Rua Tenerife, 31 – 4º Andar – Vila Olímpia, SP
Tel.: (55 11) 3044-0710 / 3847-8920
Site: www.coworkingoffices.com.br