A adesão dos professores de colégios da rede particular à greve geral gerou divergências nas escolas de São Paulo. A adesão gerou bate-boca, indignação e muito conflito entre os pais em grupos de WhatsApp.
Os colégios afirmam que são inúmeras as razões para terem aderido à paralisação. Segurança dos alunos e funcionários são os principais argumentos. Muitos funcionários dependem do transporte público para chegar ao local de trabalho.
Vale resaltar que as categorias que representam os trabalhadores de transporte público (trens, metrô e ônibus) aderiram à greve que protesta contra as reformas trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo do presidente Temer (PMDB).
Segundo Silvia Barbára, diretora do Sinpro-SP, em entrevista ao Estadão, é a primeira vez, desde 2003, que os professores da rede particular aderem a uma greve, na ocasião eles reivindicavam reajuste para a categoria.
“A polarização que a sociedade vive também existe nas escolas, com professores de esquerda e de direita. O que a categoria percebeu é que essa situação transcende a toda essa divergência porque afeta duramente a todos.”, disse Silvia.
GREVE GERAL: Rodízio Municipal de veículos
Segundo a Secretaria Municipal de Transporte, o rodízio Municipal de veículos estará suspenso nesta sexta-feira (28) em função da greve geral que foi organizada por centrais sindicais e movimentos sociais. Somente a restrição para caminhões continuam.
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