A inteligência artificial, ou IA é estudada e ampliada desde os anos 40, onde era mais voltada para as soluções bélicas da segunda guerra mundial e a guerra fria. Com o mundo globalizado, o que percebemos é cada vez mais a busca por um software que consiga captar e raciocinar como um humano.
Neste ano, o isolamento social decorrente do COVID-19 obrigou que as escolas e instituições de ensino a rever suas metodologias e com isso, estudos sobre a utilização da IA para a avaliação dos alunos e o seu desenvolvimento começaram a ficar mais forte.
Segundo o estudo -Tendências em Inteligência Artificial na Educação – que foi elaborado pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Rosa Maria Vicari, a pedido do SESI e do SENAI, até 2030, quatro das tecnologias listadas no estudo estarão difundidas em até 50% das escolas públicas e privadas do Brasil, e uma delas, computação em nuvem, deve estar presente em até 70% das instituições de ensino.
Para o professor e neurocientista Marcelo Peruzzo, ele que é o responsável pelo Programa de Desenvolvimento de Inteligência Emocional e Profissional do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos:
“O sistema de aprendizagem tradicional não abrange as tecnologias, analisa através de sistemas de avaliações arcaicos e acaba por perder muito o potencial das pessoas/jovens, ao invés de identificar os déficits e trabalhar para que eles sejam melhorados”.
A plataforma adaptativa vai captar a evolução dos alunos, em diferentes áreas, como inteligência emocional, estratégias para conquistas de empregos, competências profissionais, empregabilidade, autoconhecimento, marketing pessoal, dinâmicas em grupo e oportunidades através das redes sociais.
Por trás de cada etapa do curso, há um algoritmo capaz de sugerir ao aluno a forma como ele tende a aprender melhor – se por vídeo, texto, atividades interativas ou outras – e, o que é mais revolucionário, os próximos passos que o aluno deve dar para adquirir o conhecimento de que precisa. Montando assim, conteúdos para cada perfil.
O método de ensino professor e sala de aula que já era visto por muitos especialistas como ultrapassado, já que não leva em conta que as gerações Y (nascidos de 1985 a 1999) e Z (nascidos de 2000 até agora) já nasceram em meio às transformações da tecnologia, como celulares, tablets e computadores, vem sendo cada vez mais questionado e modificado.
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