setembro 17, 2024 7:00 PM

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Substituição de proteína animal traz benefícios para saúde como a diminuição do risco de doenças cardiovasculares.

Quando deixamos de consumir em um dia 24 gramas de ovos, 311 gramas de carnes e 430ml de leite ou derivados, não produzimos 14 quilos de CO2 emitidos na atmosfera, o que equivale a 100km rodados em um carro comum.

Considerando essas mesmas quantidades, deixamos também de utilizar 3.400 litros de água, o que representa 26 banhos de 15 minutos.

O estudo é da Campanha Segunda Sem Carne, da Sociedade Vegetariana Brasileira, que existe em mais de 40 países. No Brasil a campanha foi lançada em 2009 e já tem muitos adeptos.

Não só preocupados com o meio ambiente, aqueles que defendem a Segunda sem carne também estão atentos à saúde: essa pequena mudança na rotina diminui o risco de doenças sérias, como as cardiovasculares e o câncer no intestino.

Ainda de acordo com a campanha, no Brasil, cerca de dez mil animais morrem a cada minuto com a justificativa de que são necessários para alimentação, um número que poderia ser menor se as pessoas tivessem mais atenção com a importância da alimentação: esse tipo de produto pode ser substituído por vegetais.

Segunda sem carne

Essa mudança pode favorecer a prevenção de doenças crônicas e degenerativas, além da diminuir o risco de diabetes, de infarto e outras doenças do coração e de câncer como o do intestino – cada 100 gramas por dia de carne ingerida aumenta o risco em 19% – segundo dados da campanha. 

Segunda sem carne: ideal para o organismo e bom para o meio ambiente 1

Para a Organização Mundial de Saúde – OMS – o consumo de proteína recomendado por dia deve ser de 0.8 a 1.5g por quilo de peso de uma pessoa. Ou seja, a proteína é importante, mas não há nenhuma orientação para que esse consumo seja feito exclusivamente com produtos de origem animal. 

“Outro ponto importante é que uma alimentação saudável, rica em nutrientes de qualidade para o organismo auxilia no controle do peso, melhora o sistema imunológico e o sono e reduz a idade biológica, ou seja, é bom para o meio ambiente e favorece a saúde. É importante que as pessoas tentem seguir essa recomendação, um dia sem proteína animal faz toda a diferença na qualidade de vida”, explica Alessandra Luglio, nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha.

Mas como substituir a proteína animal? São várias opções. Atenção especial para leguminosas como feijão, grão de bico e lentilha. Ervilha, quinoa, aveia, soja, sementes e oleaginosas também são importantes, como amêndoas, castanhas e amendoim. 

É bom lembrar que na Segunda Sem Carne não entra nenhum alimento de origem animal. Além da carne, leite e ovos também não devem fazer parte do cardápio.

“É possível diversificar e criar receitas muito saborosas com cada um destes alimentos substitutos. São versáteis, fáceis de se preparar e podem muito bem cair na preferência daqueles que acham difícil diminuir a ingestão de proteína animal. Vale a pena tentar”, confirma Alessandra Luglio.

Há também os leites vegetais, como os da A Tal da Castanha. A marca possui um portfólio rico em variedades nos leites, todos veganos, sem lactose ou glúten e zero colesterol. O sabor Original, como por exemplo, é feito somente à base de castanha de caju e água.  São muitas as vantagens proporcionadas pela oleaginosa para a saúde.

O alimento genuinamente brasileiro e muito fácil de encontrar é fonte de proteínas, vitaminas, fibras e minerais, além de ser rica em gorduras saudáveis, como as mono e poli-insaturadas, que atuam na saúde do coração, cérebro e no sistema imunológico. Um dos seus benefícios é auxiliar no controle dos níveis do colesterol total e na redução do colesterol LDL e dos triglicérides, contribuindo para a prevenção de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

“A castanha de caju também possui ação anti-inflamatória, devido à sua carga de antioxidantes que neutralizam a ação dos radicais livres, diminuindo o processo de estresse oxidativo, e auxiliando na prevenção do envelhecimento celular precoce, doenças degenerativas e alguns tipos de cânceres”, complementa a nutricionista. 

Além da  castanha de caju, a empresa também utiliza outros ingredientes como amêndoas, coco, castanha do Pará,  cacau e aveia. A bebida de aveia, aliás, é a primeira do portfólio da marca que não leva castanhas. Diferente das demais no mercado, sua combinação de apenas quatro ingredientes é rica em cálcio e dispensa soja, lácteos, glúten, conservantes e o óleo. Tudo pensado para ser o mais natural e leve possível. 

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