abril 13, 2024 5:20 PM

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Quais as alternativas para superar a crise? Em um cenário que une problemas políticos, insegurança por parte dos investidores, significativa queda na produção industrial e envelhecimento da população, só poderia dar em uma coisa: Desemprego.

E com esta insegurança causada pela desaceleração do mercado de trabalho tem levado os brasileiros a buscar alguma forma de completar, ou mesmo, substituir a renda. Resumindo, criar condições para que o país volte a gerar empregos pode demorar e a população tem uma “certa urgência” em encontrar alternativas para superar a crise.

Este se mostra o maior desafio para todos nós. Com isso aumenta o número de pessoas que buscam trabalhar por conta própria. Quem não sonha em trabalhar com mais independência financeira, não é? Embora seja um tremendo desafio, as pessoas tem tomado coragem e embarcado nessa maré de empreendedorismo, que mesmo com a crise, o país vem surfando.

Mas como começar um negócio com pouco investimento? Esta é a pergunta que com a mais absoluta certeza todas as pessoas que querem mudar de rumo na vida fazem, ainda mais com a crescente procura de alternativas para superar a crise.

E caso seja sua situação, saímos a procura de algumas dicas para tentar dar uma ajuda na tomada de decisão e resolvemos fazer uma série de matérias que tragam saídas alternativas aos tradicionais métodos de remuneração, mais conhecidos como emprego com carteira assinada.

Desta vez fomos bater um papo com Ana e Galdino Alvim, empresários de um mercado que vem crescendo perceptivelmente no Brasil – a da venda direta de produtos que prometem ser o “segredo da beleza e saúde”.

(Foto: Ale Silva / Ai Press)
(Foto: Ale Silva / Ai Press)

Nossa conversa aconteceu saboreando um delicioso café na aconchegante Le Pain Quotidien da Vila Nova Conceição que cedeu o espaço gentilmente para nossa entrevista. Vamos lá? Caneta e papel na mão para anotar as dicas…

Vila Nova Conceição SP: Quais são os desafios do empreendedor?

Ana Alvim: Um dos grandes desafios é com você mesmo, sair da cultura do “crescer, ir para faculdade para conseguir um bom emprego e viver de salário para o resto da vida” o grande desafio se dá em se desvincular disso e partir para um negócio próprio onde você não terá chefe nem a quem se reportar, o recorte será à você mesmo, entretanto é preciso haver uma disciplina maior.

O empreendedor entende exatamente o que é sair da zona de conforto, ficar nesta zona impede que se tenha sucesso. É preciso uma busca constante. A questão é que depois de muito tempo trabalhando quase 12 horas por dia, você entende que ganhar dinheiro é bom, mas porque não com qualidade de vida? É possível associar essas duas coisas. Nós acreditamos ser fundamental.

Vila Nova Conceição SP: Além dessa questão que você citou, que barreiras vocês encontraram já de início?

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(Foto: Ale Silva / Ai Press)

Galdino Alvim: Existem algumas barreiras para se tornar empreendedor. Uma delas é a questão do capital inicial, seja para começar a marca própria ou ser um franqueado.

Em épocas de crise econômica, é um desafio conseguir ter sucesso com algo que não tenha que ter um grande investimento inicial. Essa é uma questão a ser considerada, claro, mas o sucesso do empreendedor depende muito dele mesmo. Não é fácil, a palavra empresário encanta, mas a prática é cheia de desafios. É preciso muita dedicação para se ter retorno, que talvez possa vir só depois de um tempo. É basicamente a meritocracia.

Vila Nova Conceição SP: É a primeira vez que vocês estão empreendendo?

Ana Alvim: Essa é primeira vez que nós estamos empreendendo de fato, e foi o melhor caminho que nós encontramos, por não haver a necessidade desse alto capital inicial e de podermos nos dedicar em tempo parcial, conseguimos planejar bem o nosso tempo e tocar o negócio.

Há necessidade de saber lidar com as pessoas o tempo todo, e criar uma rede de relacionamento porque você faz o marketing da sua marca o tempo todo, e é aí que está a diferença do empreendedorismo tradicional e o empreendedorismo do marketing multimídia. E essa modalidade é a mais interessante principalmente para quem não tem experiência no ramo do empreendedorismo.

Quando não se é colocado o capital inicial, ou seja, não foi preciso recorrer a um empréstimo no banco, há que se ter mais disciplina ainda. Em contra partida, se por exemplo, passam seis meses e você percebe que não quer mais seguir com o negócio, por qualquer que sejam as razões, neste ramo é possível sair sem ter custo ou dor de cabeça de demitir pessoas e pagar para fechar a empresa.

Vila Nova Conceição SP: Quanto tempo tem a empresa Jeunesse?

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(Foto: Ale Silva / Ai Press)

Ana Alvim: Está apenas há seis anos no mercado, nasceu em 09 de setembro de 2009 e já registrou faturamento de 1 bilhão em um ano, outras empresas de venda direta do mesmo seguimento levaram anos para atingir essa meta.

Ela está no Brasil desde abril deste ano, comprou uma empresa americana para ter estrutura física e entrar em território nacional, já que por si só era tudo mais burocrático. Reformulou alguns produtos, lançou outros, entre eles o Instantly Ageless que foi considerado o melhor produto no mundo em venda direta, ele não é um produto de tratamento, mas garante o efeito “Cinderela”. Além desse, temos já em fase de aprovação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a linha de tratamento.

Vila Nova Conceição SP: A empresa investe em um seguimento de público específico?

Galdino Alvim: Os produtos são desenvolvidos por cientistas e pesquisas são feitas no seguimento “Anti-idade”. O slogan da empresa é “Redefinindo a Juventude” visando a qualidade de vida, não limitando-se apenas ao ramo dos cosméticos, mas também em produtos que possam ser ingeridos, por isso eles apostam em barrinhas de cereal, energético natural e anti-oxidantes.

Esse mercado atende as necessidades das pessoas que estão procurando cada vez mais se cuidar e envelhecer com saúde e qualidade de vida.

Vila Nova Conceição SP: Qual investimento inicial? Como iniciar nesse ramo quando não se tem muito dinheiro para começar?

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(Foto: Ale Silva / Ai Press)

Galdino Alvim: Há três formas. A primeira, você vê, gosta de cara e pode adquirir a preço de atacado. É possível ser revendedor ou mesmo consumidor. A segunda, você entra com recurso de R$ 90 reais anual e ganha uma loja virtual em que tem as opções de revender de porta em porta, ou ainda poder passar seu endereço virtual para mais de 120 países em que a marca está presente, e as pessoas adquirem no site e a margem de lucro vai direto para sua conta. No Brasil logo teremos o e-commerce. O terceiro passo é ser distribuidor, ou seja desenvolver um canal de distribuição para a marca, criando uma equipe em que você é o provedor.

Vila Nova Conceição SP: É possível ter esses produtos em uma loja física?

Ana Alvim: Como se trata de venda direta, a empresa não permite a venda de seus produtos em prateleira, é possível vender em casa, de porta em porta, mas não em um estabelecimento comercial.

Vila Nova Conceição SP: Existe uma tabela de preços para os produtos dessa marca?

Ana Alvim: O que existe são preços sugeridos, cada revendedor usa a estratégia que mais lhe convém para a venda direta. Podemos dar desconto a quem compra em maior quantidade, há casos de pessoas que só fornecem esse desconto quando o consumidor passa a ser revendedor da marca.

E é nesse ponto que você consegue o melhor retorno como empreendedor, por meio desse ativo é que se gera o retorno que chamamos de renda residual diferente da renda linear que é gerada pelo seu tempo, o que não significa que esse tipo de negócio exige menos dedicação da parte do empreendedor, por isso é preciso se dedicar de forma profissional e não há como entrar nesse negócio como amador.

Vila Nova Conceição SP: Em quanto tempo é possível ter um retorno?

Galdino Alvim: O retorno financeiro que nós temos hoje é na revenda, para o modelo de negócio é a médio prazo. Em momento algum nós entramos aqui achando que se tratava de um bilhete premiado de loteria.

Ao se dedicar de forma séria e trabalhando muito, em cinco anos já é possível ter autonomia financeira. Mas isso varia, a empresa nos oferece incentivos, como bônus em dinheiro, viagens de lazer para Jamaica, Havaí, Singapura etc. mediante ao nosso desempenho.

Vila Nova Conceição SP: E entre esses produtos, qual vocês destacam como inovador para marca neste momento?

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(Foto: Ale Silva / Ai Press)

Ana Alvim: Nós temos o colágeno hidrolisado, que está em torno de R$ 80 a preço de atacado, ele dura um mês, um produto semelhante de marca boa não sai a menos de R$ 100 e certamente não tem a mesma quantidade e os mesmos benefícios que o nosso.

Vila Nova Conceição SP: Qual objetivo de vocês dentro dessa modalidade de negócio ?

Ana Alvim: É encontrar pessoas que queiram consumir, revender ou ser empreendedor como nós, que cogitem divulgar e multiplicar a marca. E nós estamos a disposição para orientá-los. E isso é legal na empresa porque não existem concorrentes, uns ajudam os outros como companheiros mesmo, porque assim todo mundo ganha.

Vila Nova Conceição SP: Como vocês veem o futuro da marca? Vocês acreditam que chegou para ficar?

Galdino Alvim: Sim. A empresa mantém o mesmo modelo de negócio desde a criação e ele funciona muito bem até hoje, é bem forte na Ásia. Além disso, eles agora têm objetivo de tornar o Brasil o quarto maior em venda direta no mundo.

Mas ainda existe um certo preconceito dos brasileiros com a venda direta em relação aos americanos, as pessoas acham que é uma espécie de “sub-emprego” mas nós temos um ferramenta bem interessante de trabalho, o apoio e incentivo total da empresa, um conceito inovador de negócio.

Vila Nova Conceição SP: Qual a mensagem de vocês para quem quer entrar nesse mercado?

Nós precisamos acreditar no que vendemos, antes de começar a vender, passamos a consumir e assim foi muito mais fácil passar confiança e credibilidade aos nossos clientes. O Networking desta empresa é demais a rede de relacionamentos eu se cria em torno da marca não tem igual.

Por Ilana Alves e Marcela Vasconcelos

SERVIÇO

Site: www.anagalalvim.jeunesseglobal.com

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