novembro 16, 2024 12:43 PM

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Empreendedorismo em meio a pandemia

A pandemia causada pelo Covid-19 mudou completamente o cenário de todo o mundo, inclusive, no mercado profissional. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de desemprego no Brasil aumentou 26% em apenas sete semanas, deixando 2,6 milhões de pessoas sem emprego.

Na última semana de junho, pelo menos 12,428 milhões de pessoas estavam desempregadas, 675 mil a mais do que há uma semana, e 2,6 milhões a mais que o número de desempregados contabilizados na semana entre 3 e 9 de maio.  

A taxa de desemprego na semana de 21 a 27 de junho foi de 13,1%, a maior registrada desde a primeira semana de maio (10,5%) e 0,8 ponto percentual a mais que uma semana atrás.

 O impacto negativo, se estendeu inclusive ao fechamento das empresas. Ainda com o estudo “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, também promovido pelo IBGE, de 1,3 milhão de empresas que fecharam (temporária ou definitivamente) na primeira quinzena de junho, 522,7 mil (39,4%) encerraram suas atividades por causa da pandemia do novo coronavírus.

Isso significa que quatro em cada dez empresas fecharam por não suportarem o impacto das medidas adotadas para conter a propagação do vírus.

Reinventar é preciso:

Tudo isso causa insegurança e dúvidas. Mas para passar por esse momento crítico, muitos profissionais precisaram se reinventar para continuar sobrevivendo no mercado. Alguns até encontraram nesse momento desafiador, um nicho para empreender. Aqui no noroeste paulista não é diferente.

Foi o caso do educador físico, Julio Cesar Nakagawa Jr, de 30 anos. Em janeiro ele havia acabado de ser contratado para trabalhar no período noturno em uma academia e durante o dia ele estava atuando como ourives.

Com a chegada da pandemia, Julio foi obrigado a parar ambas as atividades e, em meio ao caos, buscou uma maneira de continuar ganhando dinheiro. A alternativa? Dar aula de funcional em grupos.

Hamburgueria Delivery:

Logo que o comércio começou a paralisar as atividades, Pedro Zanolo, 23 anos, teve um insight e adiantou um antigo plano: abrir uma hamburgueria. Mesmo com os bares e restaurantes fechados e a única maneira do consumidor era a compra delivery.

Em seguida, o namorado dele ficou sabendo que poderia perder o emprego a qualquer momento, já que a empresa em que estava trabalhando, sofreu um grande baque com a crise. Com o incentivo a mais, os dois formaram uma sociedade e resolveram abrir uma hamburgueria delivery na cozinha de casa mesmo.

Com a demanda, Pedro conta que o namorado acabou deixando o emprego. O empresário, por sua vez, mantém uma rotina dupla. Ele trabalha fora como analista de suporte, e ajuda na administração do novo negócio. Mas é claro, não deixa de colocar a “mão na massa também”!

Crescimento delivery:

E é justamente o delivery que está permitindo com que muitos negócios no setor de bares e restaurante não fechem as portas. Renato Almeida, 39 anos, possui uma empresa especializada em soluções para este segmento.

Entre essas soluções, um site de delivery gratuito para quem atua na área. Renato disse ainda que para muitos bares e restaurantes, essa migração para o online foi uma questão de inovação.

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