Para celebrar o Dia Internacional do Autocuidado, uma pesquisa, conduzida virtualmente com mais de 1800 brasileiros, mapeou importantes mudanças no comportamento das pessoas no que diz respeito aos pilares do autocuidado.
A pandemia fez 69% dos entrevistados reverem alguma atitude em prol da saúde. Com isso, pelo menos 30% das pessoas passaram a cuidar melhor da própria saúde de forma geral. No entanto, apesar das mudanças positivas, a prática de atividade física foi a mais afetada negativamente para 44% dos entrevistados.
As medidas de autocuidado – que envolvem questões fundamentais como higiene pessoal, alimentação, prática de atividades físicas, acesso a fontes confiáveis de informação em saúde e o uso consciente de medicamentos, a pesquisa aponta que vários deles foram afetados positivamente pela pandemia.
Para 29% dos pesquisados, houve melhora nos hábitos de higiene; a preocupação em informar-se sobre saúde também aumentou para 22% dos entrevistados. Em relação à alimentação saudável, para 53% a pandemia não impactou negativamente.
Entre as alterações no comportamento do brasileiro, a pesquisa retrata também o receio de 56% dos respondentes em se contaminar ao ir a hospitais ou pronto-socorros. Porém, ouve um aumento de 9% na frequência de idas às farmácias, além da procura dos serviços de telesaúde, que cresceu em 10%.
“Nosso objetivo foi mapear os impactos da pandemia nos hábitos e comportamentos que envolvem o autocuidado e são fundamentais para a preservação da saúde, não somente durante a pandemia.”, afirma Marli Sileci, advogada e vice-presidente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP).
Sobre o futuro pós-pandemia, a pesquisa traz boas notícias no que diz respeito aos cuidados com a própria saúde. 88% dos entrevistados serão mais criteriosos e atentos em relação às fontes de informação sobre saúde e 85% terão mais responsabilidade e serão mais criteriosos em relação à saúde.
A pesquisa foi realizada pela Editora Abril ao longo do mês de junho e contou com 1874 respondentes, sendo que deste total, 70% mulheres e 30% homens; e 57% entre 25 e 54 anos, e 43% com 55 anos ou mais.
‘’Essa crise deixará um legado positivo para nossa população no que diz respeito a maior consciência sobre o cuidado e a responsabilidade individual com a saúde e qualidade de vida”, completa Marli Sileci.
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